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Loja Virtual / E-commerce em 05 de junho de 2019
A internet cria grandes oportunidades para e-commerces e, entre tantas que existem, o cross border está entre as principais. Com a ampliação do público alcançado, importação e exportação de produtos se torna uma barreira possível de ser quebrada não apenas por grandes marcas.
Conheça o conceito de cross border e saiba como fazê-lo de forma lucrativa.
Cross border nada mais é do que comprar de sites internacionais ou vender para consumidores de fora do país. Uma das principais referências que temos hoje em dia são lojas virtuais como a Amazon e o Aliexpress.
Com essa modalidade de e-commerce, seus produtos alcançam um publico mais amplo e diversificado. No entanto, apesar de ser uma grande oportunidade, esse tipo de lojas virtuais enfrenta muito mais desafios. No Brasil, este é um mercado crescente, não só para compradores de mercadoria, mas para quem deseja ampliar as vendas.
Claro, os cuidados são imensos. Para lojas internacionais que vendem aqui, a logística de entrega é um problema e com altos custos, atrasos são constantes, o que prejudica a credibilidade dos e-commerces. Além disso, as cargas tributárias, regulamentação fiscal e formas de pagamento são muito limitadas.
Para as lojas virtuais brasileiras que vendem para fora do país esses problemas podem ser ainda maiores, uma vez que o mercado internacional desconfia de produtos de origem brasileira. Isso significa que sua marca deverá fazer um esforço extra para converter vendas, passando credibilidade.
Ainda que as dificuldades sejam muitas, é possível ter sucesso trabalhando com um e-commerce cross border. É importante que você saiba, primeiro, que consumidores desse modelo buscam produtos exclusivos, com preços mais baixos ou para revenda.
Existem 7 elementos essenciais para serem considerados nessas lojas virtuais:
Entender logística que será usada é essencial. Ela pode ser direta ou indireta e possui diversas implicações legais e práticas a serem aplicadas. A direta, também chamada de ativa, é quando você é o responsável por todos os custos do processo de envio e entrega ao consumidor final. Nela, o IPI é isento e não há ICMS a ser pago pelo transporte. Assim oferece maior margem de lucro.
A indireta é a que utiliza empresas intermediadoras, que realizam a exportação, e é a mais comum entre os e-commercer. Para esse modelo é exigido que sua loja virtual participe de um Consórcio de Exportação e abra mão de um relacionamento direto com o consumidor.
O produto que você pretende oferecer deve ter apelo no mercado para o qual quer vender. Por isso, pesquise bem o mercado e perfil dos consumidores, entendendo as necessidades e desejos dos países em que deseja atuar. Você precisa levar em consideração:
Para a exportação direta, é essencial ter uma plataforma que garanta tudo o que você precisa para o atendimento ao cliente. Como as vendas são para diferentes países, o atendimento será em diferentes línguas, inclusive as mensagens automatizadas. Além disso, o site deve oferecer a conversão de moedas., garantindo pagamentos seguros e informações claras.
Todas as pessoas envolvidas com sua loja virtual têm grande impacto na confiabilidade e qualidade da sua loja virtual. Seu frete deve ser pontual, a transportadora de confiança e os atendentes eficientes. Procure sempre pelas melhores opções.
E-commerces cross border tem impostos específicos e custos diferenciados. Por isso, se informar sobre custos e realizar um planejamento eficiente é essencial nesses negócios. Além disso, não se esqueça de considerar custos mais altos no frete e taxas de alfandega. Apenas considerando todas essas variáveis é possível alcançar lucratividade nos negócios e evitar prejuízos.
Você precisa conquistar clientes ao mesmo tempo em que passa confiança. Quanto mais completa a apresentação dos detalhes do produto, mais confiante o cliente fica em comprar. Informe detalhes técnicos, políticas de trocas, prazos de entrega e privacidade.
Crie uma página de FAQ completa e que tire as principais dúvidas de consumidores de e-commerce, lembrando de colocar informações sobre importação. Descreva os produtos em inglês e outros idiomas, além do português, assim, seu público compreendera sem esforço. Outro ponto importante é colocar tabelas comparativa para produtos que usam medidas, como roupas e sapatos.
Óbvio, mas sempre bom insistir: seu e-commerce não pode ser apenas mais um. Criar diferenciais e se destacar é um exercício constante, principalmente quando você está no ambiente digital atendendo internacionalmente.
Não limite seus canais de atendimento, não dê informações pela metade e esteja sempre antenado em tendências para seu nicho nos diferentes países que atende. Pense em cada detalhe, desde o tipo de produto e marketing, até a embalagem e pós-venda.
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